A foto acima foi registrada pelo fotógrafo Alfred Eisenstaedt,
ao fim da II Guerra Mundial, e ficou mundialmente famosa.
O beijo
pode, também, ser dado como um simples cumprimento; sinal de intimidade, afeto
e/ou amor; para a promoção única do prazer individual, ou mesmo diversão.
Assim,
não é difícil compreender a estimativa de que uma única pessoa é capaz de
trocar aproximadamente 24 mil beijos, durante toda a sua vida. Se todos eles
fossem dados consecutivamente, seriam gastos mais de quinze dias até o
encerramento da atividade.
Nesse
ato, não é somente a boca que trabalha. Principalmente no caso de beijos mais
“calientes” e/ou aqueles muito significativos, o organismo apresenta alterações
expressivas, provocando o aguçamento dos sentidos, movimentação de diversos
músculos, e aumento da frequência cardíaca e respiratória.
Pesquisas
apontam, ainda, que pessoas mais beijoqueiras tendem a sofrer menos de
problemas de estômago, vesícula e sistema circulatório, além de insônia e dor
de cabeça. Isto porque, dentre os diversos mecanismos que ocorrem em razão do
ato, há uma maior liberação de ocitocina, um hormônio muito importante no que
diz respeito à sensação de prazer. Outra informação válida é a de que casais
que se beijam com mais frequência são mais felizes, e a taxa de divórcio é
menor nesse grupo.
Quanto
ao beijo na boca propriamente dito, a maioria das pessoas fecha os olhos
durante o ato, embora homens o façam em menor frequência. Ele propicia a troca
de aproximadamente 250 micro-organismos, mas a boa notícia é que a maioria não
é capaz de provocar doenças. Uma das exceções é a mononucleose, também chamada
de doença do beijo, provocada pelo vírus Epstein-Barr (EBV) ou, menos
frequentemente, pelo Cytomegalovirus.
Além de
tudo isso, um minuto de beijo na boca é capaz de queimar mais de vinte e cinco
calorias...!
Mau
hálito, olhos abertos, movimento frenético de línguas, nervosismo, alterações
na salivação, cigarro, excesso de batom ou perfume, aparelho ortodôntico,
dentre outros; são os principais fatores que podem interferir, negativamente,
no beijo. Quanto a este último fator, um pouco mais de cuidado e de prática
resolvem o problema.
Alguns
jovens utilizam estratégias para “aprender a beijar”, como treino com os dedos,
laranja, ou mesmo com um copo de gelo. No entanto, a maneira mais eficaz de
conseguir sucesso nessa empreitada é... beijando!
Curiosidades adicionais:
O Kama
Sutra ensina mais de 20 formas diferentes de se beijar;
O
registro mais antigo de um beijo nos remete a uma escultura da Índia, feita há
1500 anos a.C.;
Filematologia
é o nome da ciência responsável pelo estudo do beijo;
Filemafobia
é o nome dado à fobia a beijos;
Dia 13
de abril é o Dia Internacional do beijo.
Por Mariana Araguaia
2 comentários:
Muito interessante este texto.
Acho que vou beijar muuuuuuito.
Gostei muito deste bloger. Acredito que ele porporcionará muito aprendizado e divrsão. Parabéns Tina.!
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