Conforme prometido no último post, colocarei pra vocês o Cordel produzido pelos alunos.
Água
cristalina fica o homem a procurar
Corre
o mundo tão deserto e nada o faz achar
O
que será deste homem se a água acabar?
Não
lhe faltará a fé. Deus irá lhe ajudar
E
seu povo sofredor, o sonho vai realizar
Pois
água cristalina da fonte irá jorrar.
Fica
o homem a imaginar
O
futuro da nação
A
tristeza o faz chorar
Com
tamanha destruição
Reclama
da vida, mas fica a esbanjar
A
tal água cristalina que tanto quer encontrar.
Passa
verão, outono e inverno
Primavera,
já vai chegar
E
a vida é um inferno
Sem
água pra refrescar
Roguemos
ao Pai Eterno
Para
ela não nos faltar.
Desde
a antiguidade
A
poluição já existia
Pois
o homem trouxe a verdade
Que
um dia, ela viria
No
ventre da claridade
Aos
poucos já se fazia.
E
toda a humanidade
Foi
feita para a alegria
Mas
veio a sagacidade
Fazendo
o que não devia
Destruindo
até cidades
Poluindo
rios e bacias.
Vamos
olhar pra frente
E
preservar a natureza
Ter
um futuro decente
Viver
bem é uma beleza!
Somos
todos diferentes
Mas
Deus é nossa certeza.
Certeza
da humildade
Da
fé e dedicação
Pois
não é com a maldade
Que
construímos uma nação
É
nossa responsabilidade
Ajudar
a cada irmão.
Tudo,
tudo está mudado
Já
nem temos estação
Ser
humano assombrado
Pois
inverno virou verão
Sertanejo
ajoelhado
Contrito
em oração.
Natureza
está chorando
Com
tamanha poluição
O
calor sempre aumentando
Na
caatinga e no sertão
E
o homem vai desmatando
Sem
dó e sem compaixão.
Na
cidade industrial
Não
há cristão que agüente
O
aquecimento global
Deixa
tudo cinza e quente
Falta
o verde natural
Que
revigora nossa gente.
O
homem mau não suporta
Ver
uma arvore em pé
Apressado
vem e corta
Ou
vai queimando-a até
Pois
a ele só importa
O
lucro que ela der.
O
mundo é maravilhoso
Queremos
nele viver
Sem
um calor assombroso
Para
não nos derreter
Pois
é grande o sufoco
Que
nos leva a perecer.
Tem
gente que nem se abala
Com
toda nossa discussão
A
gente se preocupa e fala
Gritar
é nossa missão
No
cordel, a voz não se cala
Trazendo
um alerta, contra a devastação.
Ouvintes
prestem atenção
No
que agora vou dizer
Reverter
esta situação
Depende
de mim e de você
Quem
causa destruição
Um
dia vai se arrepender.
Não
brinque com a natureza
É
sério! É arriscado!
Mesmo
usando de esperteza
O
resultado pode não ser o esperado
E
a nossa fortaleza
Vira
um muro desmoronado.
Este
aviso é pra você
Que
causa devastação
IBAMA
nem quer saber
Se
você pode ou não
Terá
multa pra valer
Seja
pobre ou barão.
Tudo
na vida é estudado
Até
mesmo a degradação
Se
o solo é seco ou molhado
Altera
a situação
Se
não for bem trabalhado
Causa
desertificação.
Se
o solo é desgastado
Não
é bom pra plantação
O
lavrador fica assombrado
Procurando
a solução
Cuida
dele com cuidado
Aumentando
a produção.
Pecuária
e agricultura
Praticadas
com intensidade
Com
certeza desestrutura
O
ambiente de verdade
Provocando
nessa altura
Grande
agressividade.
Tudo
vai dificultando
Surgir nova vegetação
A
erosão vai se formando
Retirando
a proteção
E
o homem vai clamando
Pedindo
a Deus solução.
E
o solo sem produzir
É
desespero, é fome
Desertos
irão surgir
Faltará
alimento pro homem
Só
Deus é quem pode acudir
Trazendo
paz, matando a fome.
Queremos
lhes alertar
Do
perigo que corremos
Pra
mais tarde não faltar
Com
o que nos alimentemos
Por
isso vamos lutar
Pela
paz que tanto queremos.
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